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Não é de hoje que o metal tenta ser pop. O metalcore sofreu bastante desse processo, o nu metal também, o grunge principalmente e por assim em diante, entretanto, em toda a história do metal não houve nenhuma tentativa de fazer algo pop tão grotescamente simplória como essa.
Take Me Back to Eden é outro nível de “pop rock alternativo” genérico, ruim, tão caricato que o que o separa de um álbum de Imagine Dragons são guitarras mais distorcidas e riffs ligeiramente — e coloque ligeiramente nisso — mais complicados.
O pacote do produto inclui:
- Performances vocais tão, mas tão horríveis que dão os mais gélidos dos calafrios;
- Mixagem questionável (para dizer o mínimo);
- Progressões de faixa que vão de lugar algum a nenhum lugar;
- Interpolações da estética pop baseadas no pensamento de que Bebe Rexha e Meghan Trainor são as maiores divas que já habitaram o planeta;
- Tentativas mal feitas de um djent sem sal (que por si só já é um pleonasmo);
- E mais!
Apesar de nem todo o álbum ser inteiramente horrível, é inegável que a maioria de suas músicas sejam insuportáveis, literalmente fabricadas para serem inaudíveis, sendo que durante a singular, longa hora de duração do álbum eu me arrependi, várias vezes — e bote várias vezes nisso —, de ter dado a ele a menor chance.
Selo: PIAS, Spinefarm
Formato: LP
Gêneros: Rock / Metal Alternativo, Alt-Pop