Crítica | 3D Country



★★☆☆☆
2/5

Mais um caso em que o post-punk submerge como uma fagulha pronta para fazer o ouvinte recapitular o rastro do gênero. No entanto, o resultado é o mesmo de sempre: uma mistura calculada ao milímetro para ser rock freestyle.

Acontece que, descaradamente, o Geese nem esconde sua barra de pesquisa na hora de entender suas referências. "2122", o passo mais distante que eles conseguem dar além do óbvio, até surpreende ao emitir uma atmosfera promissora. Mas na sequência, "3D Country", a banda parece estar de volta à estaca zero de recorrer aos maneirismos do rock.

Infelizmente, 3D Country não consegue ir além dessa estrutura de querer ir mais longe, mas permanecer o tempo todo parado — sem nenhum movimento convincente. O resultado é um material fatigado. Já pensou em fazer rock sem seguir o estilo rock? Difícil né.

Selo: Partisan, Play It Again Sam
Formato: LP
Gênero: Rock / Indie Rock, Art Punk
Matheus José

Graduando em Letras, 23 anos. É editor sênior do Aquele Tuim, em que integra as curadorias de Funk, Jazz, Música Independente, Eletrônica e Experimental.

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