Crítica | substation, my home. melancholy, my bride.


★★☆☆☆
2/5

Embora testes que desejem chegar em sonoridades inéditas, misturas animadoras e uma libertação artística maior sejam sempre, repito, sempre bem-vindos, não é como se todos eles obtivessem o resultado desejado — ou sequer um indesejado provocativo. É o caso de substation, my home. melancholy, my bride., um álbum desafortunado na maioria de seus aspectos.

Apesar de, pontualmente, trazer elementos agradáveis, na maior parte do tempo — para além dos ofuscantes filtros embaçados que cobrem a obra —, o curtíssimo LP não consegue cativar, interessar ou ao menos engajar o ouvinte de forma alguma. As guitarras se confundem com os elementos eletrônicos e fica tudo emaranhado como cabelo. Igualmente, os elementos ambientes estão tão distantes do centro que se fundem esquisitamente com os vocais, de forma amadora e ilógica, além do fato da bateria ficar indissociável dos breaks, descaracterizando estes.

No fim, não há conteúdo suficiente para se agarrar, para julgar esse disco sob qualquer parâmetro, então o que resta é apenas sentir, e, lamentavelmente, a sensação principal é o mais puro tédio.

Selo: loveseat art club
Formato: LP
Gênero: Rock / Eletrônica, Screamo, Indietronica, Atmospheric Drum and Bass
Sophi

Estudante, 18 anos. Encontrou no Aquele Tuim uma casa para publicar suas resenhas, especiais e críticas sobre as mais variadas formas de música. Faz parte das curadorias de Experimental, Eletrônica, Rap e Hip Hop.

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