Crítica | Dogsbody


★★★☆☆
3/5

Apenas pela combinação de gêneros, do rock industrial ao pós-rock, esse álbum promete ser um disco extremamente melancólico e desesperador, e ele cumpre totalmente essa promessa. Promessa essa cooptada por paisagens noturnas, inacabadas e lentamente mutáveis, provocando sentimentos que agem como um vírus, se alastrando pelas mais inacessíveis áreas de seu corpo.

E não é apenas criativo com suas progressões imundas e ambientes nada sanitizados, pois executa perfeitamente sua ideia grandiosa, com passagens instrumentais tocantes em sua penumbra e explosões metálicas fragmentadas em lascas ferventes. Dogsbody é um projeto grandiosamente urbano e cinematograficamente angustiante.

Selo: True Panther
Formato: LP
Gêneros: Rock / Noise Rock, Dance-Punk, Pós-Rock
Sophi

Estudante, 18 anos. Encontrou no Aquele Tuim uma casa para publicar suas resenhas, especiais e críticas sobre as mais variadas formas de música. Faz parte das curadorias de Experimental, Eletrônica, Rap e Hip Hop.

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