Crítica | Bait



★★★☆☆
3/5

Parece que todos os anos, ou pelo menos quase todos, Osheyack se junta a alguém para combinar fluências e perspectivas, que são impostas em obras que abordam diferentes aspectos da eletrônica eufórica cujos nomes devem criar tão pouco tempo. Em 2024, o fruto dessa união é Bait, segundo dueto entre Osheyack e Nahash.

O disco é óbvio: há minutos de condescendência sonora em que nenhum dos lados parece realmente querer tomar partido na situação. Mas quando isso acontece, felizmente, coisas boas surgem como efeito, como as caixas de “Dream, Shit, Dream” e a brutalidade industrial de “Temperance”.

É claro que um disco colaborativo não seria apenas compilado e tocado por duas pessoas. Se for para expandir algo que normalmente não seria, deixe Florentino e Safety Trance fazerem melhor, é por isso que os dois remixes finais conseguem soar tão positivos e interessantes quanto suas versões originais.

Selo: SVBKVLT
Formato: EP
Gênero: Eletrônica / Deconstructed Club, Industrial
Matheus José

Graduando em Letras, 23 anos. É editor sênior do Aquele Tuim, em que integra as curadorias de Funk, Jazz, Música Independente, Eletrônica e Experimental.

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