Crítica | No Hard Feelings

 

★★★

Infelizmente, Leigh-Anne aposta no clichê e segue o caminho mais previsível em No Hard Feelings.

Após dois anos de hiatus de um dos maiores grupos femininos do Reino Unido, Leigh-Anne Pinnock – que adota o nome artístico de apenas Leigh-Anne – mergulha de cabeça nas influências do R&B contemporâneo para o seu primeiro projeto solo. Com apenas cinco músicas, o EP é estático. A cantora parece se perder no que deseja abordar, explorando apenas alguns estilos que estão em alta no momento. Mesmo assim, há algumas coisas – embora poucas – que se destacam.

As faixas “Stealin’ Love” e “I’ll Still Be Here” conseguem abordar bem as trends e Leigh-Anne parece se encaixar melhor em sonoridades mais animadas ou completamente rítmicas. No entanto, quando chegamos a “Forbidden Fruit” e “Anticipate”, a monotonia nos ataca e torna o EP desinteressante devido a um grande “meio termo”.

É uma pena que o EP não inclua os dois primeiros singles lançados pela britânica, pois “Don’t Say Love” e “My Love” – com participação da nigeriana Ayra Starr – são suas duas canções mais intensas. Infelizmente, Leigh-Anne aposta no clichê e segue o caminho mais previsível em No Hard Feelings, explorando faixas que são “tanto faz”.

Selo: Warner
Formato: EP
Gênero: R&B e Soul / R&B Contemporâneo
João Vitor

20 anos, nascido no interior da Bahia e graduando em Ciências da Computação. Faz parte das curadorias de Música do Leste e Sudeste Asiático no site Aquele Tuim.

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