Crítica | PHASOR


★★★½

PHASOR consegue hibridizar os significados musicais que Helado Negro, Roberto Carlos Lange, explora sob suas influências eletrônicas e não eletrônicas.

É importante dizer que, apesar da excentricidade em trilhar caminhos diversos, Helado Negro sempre se manteve atento às suas influências postadas na música eletrônica, como no álbum This Is How You Smile, de 2019, que espelha em partes o que foi trazido por ele em PHASOR.

Mas desta vez, como bem descreve, a sua abordagem está longe de ser, puramente falando, algo ligado ao que lhe deu base no passado, é mais profunda do que isso, e a oposição rítmica de PHASOR comprova o argumento do artista: este é um material de contemplação.

E isso não é surpresa, pois aqui encontramos dezenas e talvez centenas de segundos que se cruzam em diferentes melodias e gêneros de forma a criar camadas e cenários que correspondem muito bem às ideias de Roberto de transformar a sua nostalgia em música.

Selo: 4AD
Formato: LP
Gênero: Eletrônica
Matheus José

Graduando em Letras, 23 anos. No Aquele Tuim, faço parte das curadorias de Jazz, Música Independente, Eletrônica e Experimental.

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