Crítica | 9 Sad Symphonies


★★★½

Kate Nash retorna ao seu indie pop sentimental, combinando melodias doces com temas pessoais e fugindo da onda do pop com sintetizadores.

As canções de 9 Sad Symphonies realmente fazem jus ao título, pois Kate Nash expõe suas dores neste indie pop sentimental. Aqui, a cantora se aproxima mais de sua essência inicial de carreira, trazendo um pop alternativo puramente doce. É interessante como a artista conseguiu encaixar esses temas pessoais, que são cada vez mais discutidos nesta geração, mesclando-os com um som que remete ao que ela fazia para os jovens alternativos dos anos 2000, algo bem diferente do jovem alternativo de hoje em dia. Tudo nesse álbum parece se encaixar em alguma cena emocional de um filme leve sobre relações. Nem muito drama, mas sem pitadas de humor também. Apenas algo belo, simples e com reflexões do dia a dia. É um disco melancólico e sincero, com vocais suaves e instrumentos delicados, como piano e cordas, fugindo da onda do pop com sintetizadores que está dominando 2024 e entrando de cabeça em um universo cinematográfico mais pé no chão.

Selo: Kill Rock Stars
Formato: LP
Gênero: Pop / Alt-Pop, Chamber Pop
Vit

Sou a Vit, apaixonada pelo universo musical desde que me entendo por gente, especialmente por vocais femininos. Editora e repórter no Aquele Tuim, onde faço parte das curadorias de Pop, MPB, Pós-MPB e Música Brasileira.

Postagem Anterior Próxima Postagem