Crítica | MUSE


★☆☆☆☆
1/5

Integrante de um dos grupos masculinos mais importantes da Coreia do Sul, Jimin sempre foi um destaque, seja de forma positiva ou negativa. Suas habilidades sempre foram analisadas por todos que acompanhavam os seus lançamentos, fãs ou não. Após um ano da sua estreia oficial como solista, Jimin lança seu segundo projeto, MUSE. Com sete faixas e uma produção instrumental impecável, o que impede suas canções de se tornarem grandes hinos é o próprio Jimin. Sua voz aguda se mistura com diversos efeitos que, em alguns momentos, soa excessivamente robotizada, tornando tudo irritante.

O que mais se destaca em algumas canções é a composição e as vozes diferentes dos convidados. A participação de Loco em “Smeraldo Garden Marching Band” é essencial para que a música tenha um sabor diferente. Sofia Carson, que também tem uma voz aguda e anasalada, consegue criar um lugar heterogêneo em seus trechos durante “Slow Dance”. MUSE mostra uma grande evolução do Jimin em comparação com FACE, especialmente por manter uma linearidade ao longo das faixas. No entanto, a execução arruína todo o progresso feito pela produção do EP; o idol se aventura em certas tendências, experimentando gêneros novos para ele, mas ainda parece fraco e superficial, sem uma personalidade verdadeira a ser explorada e demonstrada ao público. MUSE é, sem sombra de dúvidas, uma junção de músicas genéricas e esquecíveis.

Selo: BIGHIT, HYBE
Formato: EP
Gênero: Música do Leste e Sudeste Asiático / K-Pop
João Vitor

20 anos, nascido no interior da Bahia e graduando em Ciências da Computação. Faz parte das curadorias de Música do Leste e Sudeste Asiático no site Aquele Tuim.

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