Crítica | SPIN


★★★☆☆
3/5

Suda Masaki, ator e cantor japonês, nos presenteia com seu terceiro disco, SPIN, abraçando sua individualidade no j-pop. Com treze faixas, o projeto vem cinco após seu segundo disco, LOVE, de 2019, consistente e morno, mas envolvente o suficiente para demonstrar que o cantor que reside em Suda Masaki é uma estrela.

Os artistas japoneses Vaundy, Tokyo Ska Paradise Orchestra, Huwie Ishizaki, Yudai Ono, Chiaki Sato, Sora Hokimoto e Tatsuya Maki participam do disco, com sua voz, instrumentos, composição ou produção. A faixa “Rurou no katashiro[るろうの形代]”, com Tokyo Ska Paradise Orschestra potencializa o vocal de Suda com seu sua instrumentalidade voltada para o ska e jazz, compondo uma música animada e envolvente.

A faixa “Sadistic ni ikinakutya[サディステックに生きなくちゃ]”, voltado para o rock, e com a participação de Huwie Ishizaki, é espirituosa e barulhenta, com solos de guitarra, gritos animados e define com perfeição o estilo de música que Suda vinha seguindo em seus dois últimos discos, se permitindo, nos mais recente disco e EPs lançados, expandir seus horizontes musicais. “Esmerald[エメラルド]” é folk, melancólico e, bem, j-pop, assim como a maioria das faixas do disco.

Com uma carreira consolidada na música, o terceiro LP de Suda Masaki aproveita de suas amizades musicais para compor músicas plurais, mas marcadas com a individualidade de Suda, seu jeito de cantar, de contar uma história por meio de acordes melancólicos e gritos animados. Suas músicas já estão em animes, doramas e filmes, sendo um ótimo artista japonês para conhecer.

Selo: Epic Japan
Formato: LP
Gênero: Música do Leste e Sudeste Asiático / J-Pop
beatriS

Bibliotecário nas horas vagas. Faço parte das curadorias de Música do Leste e Sudeste Asiático, Rock e Experimental.

Postagem Anterior Próxima Postagem