Crítica | “Die With A Smile”


★☆☆☆☆
1/5

Qual o sentido de uma balada/performance em duo entre Lady Gaga e Bruno Mars? Obviamente, agradar as mães de 40~ anos e os estabelecimentos (ou pessoas) comerciais; o primeiro demográfico em completo êxtase com o novo filme adaptado da Colleen Hoover — “uma representação fiel da realidade… e tem um final feliz!” — e o segundo em uma dulcíssima relação abusiva com os maiores hits do Ed Sheeran de 2012 a 2016.

Se você não faz parte desse demográfico, voluntariamente ouvir “Die With A Smile” é o equivalente a optar por comer alface puro ao invés de uma lasanha completa. É uma coletânea de instrumentais esterilizados em água fervente e performances vocais tão emocionantes quanto aquelas montanhas-russas-minhoca de parques itinerantes… por que fazer uma música como essa? Ganhar dinheiro, eu sei… mas meu problema é esperar que músicas pop sejam divertidas. Sou otimista demais. Lembram quando a música da Gaga era gay e divertida? Bons tempos.

Selo: Interscope
Formato: Single
Gênero: Pop / Pop Soul, Adult Contemporary
Sophi

Estudante, 18 anos. Encontrou no Aquele Tuim uma casa para publicar suas resenhas, especiais e críticas sobre as mais variadas formas de música. Faz parte das curadorias de Experimental, Eletrônica, Rap e Hip Hop.

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