Crítica | Triple Fire


★★★☆☆
3/5

Geneva Jacuzzi é uma figura fascinante da cena underground, conhecida por sua multiplicidade de talentos como cantora, produtora, artista visual, diretora de vídeo e compositora. Ela sempre atraiu atenção com seu visual irreverente e performances cativantes, que se alinham perfeitamente às suas batidas de synthpop, ideais para uma discoteca que vibra nas madrugadas. Em Triple Fire, seu terceiro álbum, a artista consegue traduzir sua personalidade artística com autenticidade.

O disco transita pela atmosfera do dark wave, mesclando ritmos irresistíveis que convidam tanto à dança quanto a uma imersão em um filme de terror divertido dos anos 80. Triple Fire é uma viagem deliciosa ao passado, repleta de experimentação retrô, que ainda consegue soar fresco e moderno, mesmo sem ser revolucionário. A proposta aqui é clara: celebrar a diversão e os velhos tempos através de batidas eletrônicas energéticas, sombrias e misteriosas, criando uma vibração que é ao mesmo tempo nostálgica e eletrizante.

Selo: Dais
Formato: LP
Gênero: Eletrônica / Pop
Vit

Sou a Vit, apaixonada pelo universo musical desde que me entendo por gente, especialmente por vocais femininos. Editora sênior e repórter no Aquele Tuim, onde faço parte das curadorias de Música Latina/Hispanófona e Pop.

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