As melhores músicas de IZA


Em comemoração ao seu aniversário de 34 anos, votamos e elegemos as 10 melhores músicas de IZA, um dos grandes nomes do pop brasileiro. Confira!

IZA é uma das grandes vozes do pop nacional. A artista, que completa 34 anos nesta terça-feira (3), reúne em sua discografia incursões de R&B, reggae e afrobeats. Essa miscelânea de gêneros, embalada a letras de fácil identificação, faz da cantora um diferencial na cena mainstream brasileira.

Em uma trajetória musical coesa, mas repleta de nuances, a cantora conquistou um público vasto — cerca de 4,7 milhões de ouvintes mensais somente no Spotify — e se tornou um nome vangloriado por medalhões consagrados da nossa indústria fonográfica, de Maria Bethânia a Milton Nascimento.

Sendo assim, celebrando seu impacto na cultura pop brasileira, montamos uma lista com as 10 melhores músicas de IZA. Confira:



10.
"Batucada"

Existe uma piada, quase como uma prerrogativa odiosa, de que quase todas as músicas da IZA são iguais, compostas por letras de autoajuda e, preferencialmente, com muito batuque. É uma visão contaminada em que até exemplos são nomeados, como “Ginga”, “Pesadão”, “Brisa”, “Mega da Virada” e “Gueto”. Nesse sentido, “Batucada” é uma provocação afiada. Narrando uma noite de samba e farra na Pedra do Sal, a música se embebeda de uma euforia que é difícil não se contagiar. Além de, claro, ter um trabalho exímio com as percussões, que se extasiam no minuto final da faixa — que é, sem dúvida alguma, um dos melhores momentos de toda a discografia da artista. — Felipe



9.
"Lud Session #4: Morrer de Viver / Saudade Daquilo / Tô Querendo Mais / Sem Filtro / Embrasa"

Dentre as colaborações de IZA, a quarta edição do Lud Session é uma peça proeminente e justifica os anseios de uma parceria da artista com Ludmilla. São onze minutos repletos de sintonia, vocais marcantes e com um repertório escolhido a dedo, voltado para o R&B melódico. — Felipe



8.
"Mó Paz (feat. Ivandro)"

“Bom que cê chegou / Pra ficar pra sempre / Com você, é mó paz”. Baladas R&B românticas se tornaram parte do DNA musical de IZA no decorrer de sua carreira. E, em “Mó Paz”, não é diferente. A colaboração com o cantor angolano Ivandro é um registro singelo sobre como a vida a dois é capaz de curar alguém. É uma faixa simples, delicada, que traz a artista em uma declaração amorosa daquelas que ela efetua como ninguém. — Lucas Souza



7.
"Bend The Knee"

Apesar da proposta parecer um pouco arisca, “Bend The Knee” é a grande joia das faixas de IZA no famigerado ano do auge pandêmico de Covid-19. De Bruno Martini e fazendo parceria com Timbaland, a música consegue se estabelecer no ambiente prolífico da nostalgia que a música pop estava inserida, sem se perder ou soar descartável. Infelizmente subaproveitada, ela ao menos permanece brilhante aos ouvidos até hoje. — Felipe



6.
"Nunca Mais"

“Ou fica pra vida toda ou pra nunca mais”, canta IZA, em tom de ultimato, na música de abertura do AFRODHIT. Àquela altura, já era sabido que a cantora havia se divorciado e que seu segundo álbum de estúdio, que, após o ocorrido, foi reiniciado do zero, traria um novo direcionamento artístico – desde novos produtores à presença de vocais mais graves. Nesse sentido, “Nunca Mais” abre o projeto de uma maneira tensa, visceral, se distanciando completamente de tudo o que a artista já tinha lançado. Ao se desconstruir para apresentar uma nova faceta – muito mais vulnerável – ao público, IZA reitera que é uma das artistas pop mais talentosas da atualidade. — Lucas Souza




5.
"Exclusiva"

Em uma das melhores composições do AFRODHIT, IZA discorre sobre o quão agridoce é o amor; a intensidade do sentimento é multifacetada e desperta no eu-lírico diferentes nuances. Se em certo momento a artista diz “me apaixonar de novo é sempre bom demais”, não demora muito para expor sua vulnerabilidade ao questionar “ai, por que doi tanto se apaixonar?”. Essa dualidade é a síntese do que o álbum representa: o amor com seus vários altos e baixos. Potente e vulnerável na mesma medida. Tal qual “Exclusiva”. — Lucas Souza



4.
"Meu Talismã"

“Meu Talismã” aglutina clichês e prosas características de uma grande música de R&B romântico. Abrasileirando algumas referências e com uma lírica que narra o cotidiano imperfeito e apaixonado de um casal, é uma faixa com todos os elementos dispostos para se tornar o grande clássico de IZA — o que, de fato, se tornou. É infalível. — Felipe



3.
"Sem Filtro"

“Sem Filtro”, lamentavelmente um single avulso, é uma antítese ao eu-lírico apaixonado tão recorrente no material da artista. Aqui, a cantora desfruta de uma relação carnal, sem qualquer tipo de compromisso. A atmosfera mais sexual comparado a outras músicas de IZA tem completa sintonia com a fusão entre R&B e pagode baiano que predomina na canção. O single não apenas representa um dos momentos mais interessantes da trajetória artística de IZA, como também é uma das melhores músicas do pop nacional desta década. — Lucas Souza



2.
"Terê"

“Terê” é um grande ponto fora da curva na carreira de IZA. Cantando sobre os causos e peripécias de sua tia Tereza, ela se apropria do tom narrativo e de instrumentos característicos das rodas de samba, resultando em uma música rica em significados. Com sample de “Tereza Guerreira”, de Antonio Carlos & Jocafi, ela faz a melhor homenagem que sua tia poderia receber, que, nas palavras da própria, é “cheirosa e imprevisível”. — Felipe



1.
"Uma Vida É Pouco Pra Te Amar"

“Sem segredos, nada entre nós / Livre com você num mar de girassóis”. “Uma Vida É Pouco Pra Te Amar” não somente representa a efervescência do amor, mas também sua longevidade. Servindo de contraposição para o início soturno de AFRODHIT, a faixa coloca IZA no apogeu de seu romantismo. A balada encerra o álbum com maestria e serve de complemento para a faixa anterior, “Exclusiva”. É o desfecho da trajetória percorrida pela artista no álbum: do rompimento de uma relação conturbada à redescoberta do amor. Produzida por Júlio Fejuca e Nave — que recentemente encabeçaram o time de produtores do novo disco de Liniker, CAJU — a música tem todos os atributos para ser considerada a melhor já lançada pela cantora: performance vocal em seu ápice, arranjos orquestrais sofisticados e o retrato do amor em sua forma mais pura e intensa. “Uma Vida É Pouco Pra Te Amar” é poesia: grandiosa e delicada, assim como IZA. — Lucas Souza
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