Crítica | Greatest Riffs


★★★★☆
4/5

Há 10 anos existe o Zakk Sabbath, projeto paralelo de Zakk Wylde, ao lado de Blasko e Joey Castilo, homenageando o Black Sabbath. E finalmente eles estão lançando um álbum e não um bootleg.

E sim, seja onde for, Zakk Wylde sempre estará levantando uma bandeira com o nome de qualquer coisa que tenha o nome Ozzy Osbourne. Dessa vez, o trio se superou e finalmente lançou um trabalho que merece os nossos ouvidos. Lembrando de que o disco deve ser degustado no volume máximo.

Com uma tracklist contando com o The Crème de la Crème da discografia do Sabbath, dentre elas “N.I.B.”, “The Wizard” e “War Pigs”, a banda consegue dar uma brutalidade maior nas faixas.

Falando em poucas palavras, eles desenterraram o monstro de Frankenstein e deram vida novamente com uma descarga maior de eletricidade. O mais notável é de que não é um álbum de covers simplório. Bem produzido, sem instrumentação passando por cima dos vocais de Zakk, é impossível você não balançar a cabeça ou imaginar Ozzy, Tony, Bill e Geezer agradecendo.

Então, novamente, aumente o volume para desfrutar o máximo deste álbum, que só não ganhou cinco estrelas pela falta da clássica “Paranoid”. Se o Black Sabbath está morto, não sabemos. Mas que ele está possuindo o Zakk Sabbath de um modo que deixa Linda Blair em O Exorcista com inveja, é uma certeza absoluta.

Selo: Magnetic Eye Records
Formato: LP
Gênero: Rock
Victor Persico

Nascido em Santos (SP), formado em Jornalismo e estudante de Publicidade e Propaganda, social media e colecionador de discos. Crítico, colunista e redator, já colaborou com outros blogs culturais, fazendo coberturas, resenhas e entrevistas, sendo também administrador do Som na Vitrola no Instagram. É redator do Aquele Tuim, fazendo parte da curadoria de Rock.

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