Crítica | Love Tune


★★☆☆☆
2/5

Após tremendas desavenças, o grupo feminino FIFTY FIFTY passa por uma reformulação e retorna com o mais novo projeto. O intitulado Love Tune marca o começo para quatro novas garotas e o recomeço para Keena.

O projeto contém quatro faixas – sem contar as diferentes versões da mesma música – e não apresenta nenhum tipo de magia que já tenha sido vista anteriormente. “Starry Night”, por exemplo, tenta seguir a mesma sonoridade que foi introduzida em “Cupid”, mas soa como uma grande imposição da empresa para tentar suceder o novo grupo e apelar para a nostalgia de quem ainda ouve as faixas do FIFTY FIFTY. A faixa-título não tem alma alguma. “SOS” é apenas uma casca vazia, sem contar o fato de que o grupo agora não tem uma voz com a presença que já teve.

A ATTRAKT vai tentar fazer de tudo para que a nova versão de seu maior ato se embale nos trilhos do sucesso, mas utilizando canções sem qualquer perspectiva de qualidade e ainda vendo que muitas pessoas criam péssimos conceitos acerca do FIFTY FIFTY por conta dos ocorridos com Aran, Saena e Sio, haverá uma grande dificuldade.

Com produções medíocres e abordagens clichês, Love Tune é um projeto fraco e ignóbil, visto todos os precedentes do lançamento, e quando comparado com o THE FIFTY, a discrepância é enorme.

Selo: ATTRAKT
Formato: EP
Gênero: Música do Leste e Sudeste Asiático / K-Pop
João Vitor

20 anos, nascido no interior da Bahia e graduando em Ciências da Computação. Faz parte das curadorias de Música do Leste e Sudeste Asiático no site Aquele Tuim.

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