Crítica | No End in Suffering


★☆☆☆☆
1/5

A pergunta é: como?

Se enfie dentro de uma sala de metal, com uma acústica péssima. Após isso, entre com a sua banda, onde a caixa da bateria é uma lata de tintas Suvinil. Pegue todos os pedais de distorção que você tem e coloque tudo no máximo. Com o baixo, coloque o mais próximo de um banheiro, aumente tudo que há de possível para tentar cobrir com o grave todas as notas. Ah, lembrando que o vocalista deve ter sim um problema na garganta e fumar 10 maços de cigarro, sem esquecer de aumentar o grave do microfone também. É exatamente essa a sensação de No End Is Suffering do Haggus. Até o Agathocles, precursores do mincecore, respeita o fato de cada um ter o seu canal para pelo menos seus ouvintes entenderem a mensagem que está sendo passada. Se você passar dos 15 segundos sem ter medo de seus fones de ouvido estourarem… boa sorte.

Selo: Tankcrimes
Formato: LP
Gênero: Rock / Grindcore
Victor Persico

Nascido em Santos (SP), formado em Jornalismo e estudante de Publicidade e Propaganda, social media e colecionador de discos. Crítico, colunista e redator, já colaborou com outros blogs culturais, fazendo coberturas, resenhas e entrevistas, sendo também administrador do Som na Vitrola no Instagram. É redator do Aquele Tuim, fazendo parte da curadoria de Rock.

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