Crítica | The Call Of Zombina


★★★☆☆
3/5

Com o Halloween se aproximando, é claro que as bandas de horror punk estão prontas para lançar novos trabalhos, e no caso de Zombina And The Skeletons, não poderia ser diferente. The Call Of Zombina integra-se como o sexto álbum de estúdio do grupo pecando em um fator que não precisava ter sido feito: Efeito na voz. O famoso “vamos colocar os instrumentos na frente da voz”. Qual era o objetivo? Parecer soturno? Algo de outro mundo? Não sabemos. Esperamos que os próximos trabalhos, a parte técnica, seja um pouco mais como Charnel House Rock, seu antecessor.

Contudo, não estou aqui para desmerecer o álbum e muito menos a voz de Zombina Venus Hatchett. Posso ter ido com sede direto ao pote, mas esperava uma produção onde a voz não fosse tão desleixada.

Com riffs, bateria e baixo pulsante, faixas como “Don’t Kick My Coffin”, “Dead Birds” e o single “Cemetery World”, serão ótimos para animar as festas de dia das bruxas, mesmo que ainda dê a sensação de que a Jenny Ortega esteja vestida de Wandinha dançando em algum lugar ouvindo esse álbum.

Sonoridade: ótima.
Voz: poderia ser melhor
Temática: maravilha
Sensação de medo: nota 7/10
Cabeças rolando: ma. A de quem teve a ideia para a voz.

Selo: Zombina and The Skeletons
Formato: LP
Gênero: Rock / Horror Punk
Victor Persico

Nascido em Santos (SP), formado em Jornalismo e estudante de Publicidade e Propaganda, social media e colecionador de discos. Crítico, colunista e redator, já colaborou com outros blogs culturais, fazendo coberturas, resenhas e entrevistas, sendo também administrador do Som na Vitrola no Instagram. É redator do Aquele Tuim, fazendo parte da curadoria de Rock.

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