Os melhores discos de K-Pop de 2024



Uma lista com Red Velvet, TWICE, ARTMS, TripleS e mais!

O k-pop é uma indústria que se movimenta muito intensamente, e é interessante acompanhar as novidades dentro desse cenário. Passando por diversas tendências e conceitos que tomaram conta do cenário musical coreano, muitos trabalhos se destacaram neste ano. Nesse sentido, os redatores do Aquele Tuim agrupam nesta lista alguns álbuns de grupos e solistas que apresentaram abordagens fascinantes dentro do k-pop em 2024.




10.
WALK
NCT 127


Por muitos anos, o NCT 127 foi condicionado por seu meio direto de experimentalismo de gênero (no contexto do k-pop), deixando pouco espaço para ideias mais dinâmicas de marcas bem definidas da SM Entertainment, como o R&B. WALK entra nessa ação quase metalinguística do grupo ao retornar ao seu estímulo musical próprio, com apresentações que não precisam ir além do que sempre fizeram. É o melhor do NCT em muito tempo. — Matheus José




9.
Performante
tripleS & Visionary Vision


Performante é um dos projetos mais criativos do k-pop nos últimos anos. É uma coleção de músicas pop muito bem lapidadas e extremamente divertidas que incorporam referências intrigantes que demonstram o repertório musical eclético do grupo. Do dream pop de “Choom”, ao drum n’ bass kawaii de “연애소설 (Love Soseol)”, todas as canções representam visões musicais imaginativas, ainda que visível que não busque ser mais que um álbum de k-pop cativante. — Davi Bittencourt






8.
Debugging
BLASÉ


Debugging é um projeto completo que, mesmo com 15 minutos, é direto ao ponto e demonstra grande habilidade em abordar tendências de modos diferentes, atribuindo uma ótica singular diante de outros lançamentos. Em “Blue Screen”, por exemplo, explora o breakcore e mescla com um pop rap e atmospheric drum and bass, tornando a parceria com Kim Hanjoo a mais completa e diversa do disco. Este EP tem um grande potencial de apresentar novos caminhos para o BLASÉ. — João Vitor




7.
Appendix: Of All We Have Lost
Billlie


Appendix: Of All We Have Lost parece uma ótima compilação de sons menos conhecidos do grupo, trazendo-os à tona e mostrando um lado que nem sempre é tão destacado. Talvez o único problema — que não é tão prejudicial assim — seja o fato do disco ser tão bem estruturado que parece não ter uma música que se destaque triunfantemente, mas essa sensação também pode ser aniquilada quando você o ouve com mais frequência e mergulha nas águas de Billlie. — João Vitor






6.
COOL
Hyelyn Joo

Hyelyn Joo atinge um patamar incrível no seu primeiro EP. Durante cinco faixas, a imersão sutil e descontraída abordada em COOL é catastrófica (no bom sentido) e, apesar de ser curto, consegue chegar direto ao ponto e nos trazer diversas sensações, seja felicidade, aconchego e melancolia. O estilo R&B contemporâneo encaixa perfeitamente com a voz da artista, que é singela e calorosa, se concretizando como um dos maiores acertos do k-pop em 2024. — João Vitor





5.
AR^C
ARrC


É raro encontrarmos uma estreia que seja completa em todos os sentidos que o k-pop exige, tanto como indústria quanto como estilo.
AR^C, mais do que isso, une o passado e o presente de tudo o que foi feito por grupos masculinos, e é por isso que soa tão refrescante e ajustado a um contexto de avanços estilísticos que, ultimamente, apenas grupos femininos vêm causando. É uma estreia que brinca com R&B, hip hop e paixão ardente com pitadas de temeridade. — Matheus José





4.
With YOU-th
TWICE


Nos últimos anos, o TWICE tem demonstrado excelência em seguir as tendências do k-pop e aproveitar ao máximo o que elas podem proporcionar para seu trabalho musical. Em
With YOU-th, o grupo se aprofunda em referências do drum n’ bass, UK garage e jersey club, trazendo-as para faixas que conseguem contemplar os aspectos essenciais do grupo com orientações de mercado. Dessa forma, o TWICE apresenta um dos álbuns marcados por essas sonoridades em voga no contexto do pop coreano que é mais divertido. — Davi Bittencourt




3.
Cosmic
Red Velvet


Cosmic está longe de ser o projeto mais inventivo do Red Velvet, muito pelo contrário: é, talvez, uma das coisas mais seguras que elas já lançaram. E isso não é problema algum. Aqui, cada música se encontra em um espectro já revisitado/feito pelo grupo, suas assinaturas como a adoção de ritmos oitentistas apoiados por sintetizadores e baixos sonhadores, além de um R&B nostalgicamente posicionado com esforços vocais de primeira, são extremamente pontuais. — Matheus José





2.
ASSEMBLE24
tripleS


Das várias perspectivas para observar ASSEMBLE24, do tripleS, aquela que foca na sua intensidade de sentidos é a mais interessante para mim. Você tem uma dúzia — ou uma centena — de detalhes que se destacam uns dos outros, que ultrapassam barreiras de gênero e exploração sonora. É uma fusão de tudo o que há de mais interessante no k-pop, é o momento em que percebemos que a quinta geração realmente surge com essa vontade de ir além do estilismo centrado nas grandes empresas. — Matheus José





1.
<Dall>
ARTMS


<Dall> se destaca por ser o trabalho de k-pop mais bem construído deste ano e um dos melhores da história. A excelência com que mistura características marcantes do trabalho do antigo grupo, LOONA, com padrões pop recentes que despontam como novos, além de como o álbum tem uma esfera de ideias e conceitos musicais muito bem elaborados ao longo de todas as faixas, sem nenhuma lacuna de coesão neste aspecto, resulta em um projeto fora de órbita. — Davi Bittencourt

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