Os melhores discos de rock de 2024




Uma lista com The Cure, Vampire Weekend, Joanne Robertson & Dean Blunt, Kim Gordon, Xiu Xiu, Still House Plants e mais!

Em 2024, o rock nos proporcionou diversos lançamentos interessantes que glorificam a importância do mesmo para a indústria musical. Ainda que diversas pessoas digam o contrário, o rock está mais vivo do que nunca e, claro, com mudanças que modernizam o gênero e trazem uma sonoridade mais diversificada. Neste ano, tivemos retornos de bandas importantes como: The Cure e Vampire Weekend, além de termos alguns destaques experimentais sendo lançados. Com esta base, o Aquele Tuim listou os 10 melhores álbuns de rock deste ano, que merecem a atenção do público e que abrangem todas as características que marcaram o gênero ao longo desses 12 últimos meses.



10.
Queda Livre
Caxtrinho


Em Queda Livre, Caxtrinho escreve sobre tudo ao seu redor; a crônica que é transposta para a música e que se soma ao som, que também carrega a sua individualidade — as raízes culturais do candomblé. Esse conjunto de bases faz a cuíca e os batuques parecerem dançar com acordes de guitarra, enquanto a naturalidade de peças como “Branca de Trança” e “Brankkkos” é dada pelo tom escrachado e muito inteligente das letras, demarcadas e expostas nesse modelo que o artista parece dominar. — Matheus José




9.
Wall Of Eyes
The Smile


Com extrema liberdade criativa (apesar de haver resquícios de Radiohead), The Smile agrega a sua discografia uma sonoridade que preza pela atmosfera e líricas banhadas em metáforas e descrição de cenários. As faixas do disco funcionam e se completam muito bem entre si, quase como se fossem peças de um grande quebra-cabeça da mente de Thom Yorke. — Davi Landim




8.
Die Berge
Paysage D'Hiver


Desde que Hvis Lyset Tar Oss de Burzum se consolidou como um dos clássicos do black metal, há outros álbuns que tentam recriar, ou atualizar, o que foi feito nele em relação ao black metal atmosférico. Paysage D’Hiver é um dos nomes mais conhecidos a fazer isso, abusando dos sintetizadores e de uma atmosfera única por meio das guitarras. Em Die Berge não é diferente, o que não significa que é igual — há uma atitude punk nesse novo álbum, que cria atmosfera a partir das dissonâncias e não se atém a uma estrutura em momento algum. — Tiago Araujo




7.
All Born Screaming
St. Vincent


Em All Born Screaming, St. Vincent mergulha em uma atmosfera introspectiva, equilibrando pop e rock com influências do rock clássico, alternativo e progressivo. Liricamente, o álbum explora temas de caos e intensidade emocional, destacando a vulnerabilidade humana. Além disso, a cantora presta uma tocante homenagem à produtora SOPHIE, celebrando seu legado após sua partida em 2021. — Vit




6.
if i don't make it, i love u
Still House Plants


O experimentalismo do rock ferve em if i don't make it, i love u, um álbum que traz composições muito confortáveis de se ouvir, por serem detalhadas e cativantes o tempo todo. As misturas de alguns gêneros dentro do rock é feito de forma singular, que deixa o ouvinte hipnotizado com cada faixa, criando uma conexão durante toda a duração. Nos momentos mais importantes, é uma peça perfeitamente equilibrada entre emotividade, vivacidade, singularidade e juventude. — Alícia Cavalcante




5.
13" Frank Beltrame Italian Stiletto with Bison Horn Grips
Xiu Xiu


Aterrorizante, 13" Frank Beltrame Italian Stiletto with Bison Horn Grips grita o psicodélico que existe dentro de si, esse tormento da existência. As faixas compõem um álbum de sussurros, guitarras, bateria e techno que narram muito do que Xiu Xiu já formulou até hoje. Nada prepara um ouvinte regular de 'rock' para Xiu Xiu. É uma experiência necessária, criativa e violenta. Deixe que essas vozes te guiem para além da imaginação, onde o rock faz barulho ao encontrar-se com o ambiente, surpresa! — BeatriS




4.
The Collective
Kim Gordon


É meio estranho encaixar um álbum como The Collective, segundo álbum solo de Kim Gordon do Sonic Youth, como apenas um álbum de rock. Em meio a batidas de trap e rap industrial, acrescentado às boas e familiares guitarras distorcidas remetentes a sua antiga banda, The Collective é um throwback ao anarquismo-punk da No Wave, movimento dos anos 1980 e pilar da vida artística de Gordon. — Vinicius Corrêa




3.
Backstage Raver
Joanne Robertson & Dean Blunt


“Como usar guitarras?”. Esta é a pergunta primordial que move o rock há décadas, mas uma de suas melhores respostas só veio à tona em Backstage Raver. São multitudes harmônicas — algumas das mais complexas do ano — forçosamente controladas para assumir uma fantasia de simplicidade e intimidade. Existe, por conta dessa transformação, um grosso véu entre ambos mundos, um que é intangível e intraduzível: um mistério impossível de se solucionar. Sua mente só se saciará, contudo, quando solucioná-lo; preparado para a centésima jornada pelo álbum? — Sophi




2.
Only God Was Above Us
Vampire Weekend


Only God Was Above Us é o quinto álbum a integrar com coerência a discografia do Vampire Weekend. Afinal, mesmo paradoxal, ele é — ou propositalmente aparenta ser — incoerente: em todas as 10 faixas, há sempre um elemento destoante, sob influência tanto do modo de composição quanto de produção. Inspirada na Nova Iorque do século XX, a obra une ruídos, corais, solos de piano e saxofone e captações não convencionais, traduzindo-os em uma típica sonoridade quase palatável e, por isso, contagiante. — Raquel Nascimento



1.
Songs Of A Lost World
The Cure


O grupo britânico não obteve sucesso em sua sonoridade desde Bloodflowers, entretanto, Songs Of A Lost World veio para acender novamente a discografia da banda. Um disco focado em temas já abordados por The Cure diversas vezes, mas que conseguiu atingir o público de forma exemplar. — Davi Landim

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