Uma lista com Taylor Swift, Katy Perry, PRISCILLA, Jão, Halsey, JPEGMAFIA, Duda Beat e mais!
Aqui estão os discos de artistas outrora renomados que foram duramente castigados por sua falta de originalidade, letras fracas e ideias desleixadas. Alguns trabalhos aqui, por exemplo, sofreram com a pressão de superar sucessos anteriores, resultando em obras apressadas, distantes do que consideram formalmente a coesão ou apenas ruins de doer. A lista dos piores de 2024 reflete uma mistura de expectativas não atendidas e tentativas mal executadas. Confira!
PRISCILLA
PRISCILLA
PRISCILLA, que segue o novo nome artístico da ex-Alcântara, tem seu oportunismo sobreposto a uma abordagem descarada de reinvenção e falsa evolução. Ela se aproveita de uma estética suja (que aqui é feita para parecer suja, embora não seja) como forma de provar sua rebelião contra os costumes (protestantes) que abraçou quando era uma menina inocente. É uma liga que não funciona. Não é genuíno e está longe de parecer decente. — Matheus José
143
Katy Perry
143 não é tão desastroso quanto os singles levaram a crer. O problema, no geral, não são as escolhas de produção completamente detestáveis ou composições muito mal escritas, no entanto, soa indigesto como o artista usa o artifício de apelar à nostalgia e capitaliza tendências atuais de uma forma extremamente pouco criativa no intuito de alcançar novamente às graças do público. — Davi Bittencourt
THE TORTURED POETS DEPARTMENT
Taylor Swift
O novo disco de Taylor Swift não difere em absolutamente nada da música pop atual no geral. Contentando-se na mesmice da estrutura padrão muito bem estabelecida pela indústria musical estadunidense, e em manter os mesmos velhos temas em suas músicas, até os fãs já estavam especulando e ansiosos para saber de quais ex-namorados a cantora falaria agora, não sendo, portanto, algo que alguém tenha esperança de que ela consiga não se repetir tematicamente mais uma vez. — Tiago Araujo
Guilty Pleasure
JoJo Siwa
Na tentativa de criar um novo gênero musical, JoJo Siwa sequer consegue fazer música. Guilty Pleasure é um compilado de decisões equivocadas que só teve atenção graças a uma estratégia de marketing que trata a artista como uma piada para o público. Não seria surpreendente vê-la com uma roupa nude de látex dançando com ursinhos no palco do Kid’s Choice Awards em sua próxima era. — Tobia Ferreira
Supernova
Jão
É difícil ver Jão, em seu auge, entregar um trabalho tão sofrido e inferior aos que o colocaram nessa posição. Seus discos anteriores mostravam uma construção linear, cada vez mais saindo do orgânico e explorando mais o sintético, e com SUPER, o cantor pareceu perder a mão. Em SUPERNOVA, ele apenas reforça isso. Resta torcer para que seu próximo trabalho apresente, de fato, uma redenção. — João Agner
Tara e Tal
Duda Beat
Tara e Tal falha em encontrar um tom que se sustente do início ao fim. O que começa como uma continuação quase que direta de “Tocar Você”, faixa de encerramento do ótimo Te Amo Lá Fora (2021), logo se transforma em um desfecho morno — a aguardada colaboração com Liniker, em especial, é melosa mas não gruda e, assim como boa parte do projeto, soa aquém do potencial de uma artista que já foi muito inventiva. Aqui, ela aparenta estar cansada. — Marcelo Henrique
I LAY DOWN MY LIFE FOR YOU
JPEGMAFIA
Cada música é calculada, toda estranheza é simples, nenhum sample é utilizado de forma interessante — e os melhores samples são apenas reproduzidos, sem demonstrar qualquer técnica ou uso de manipulação que não sejam os mesmos de sempre, é o jeito mais pop e previsível de samplear algo. Ainda temos a sensação de estarmos ouvindo as sobras das sobras do projeto: porque são músicas muito piores, muito deslocadas e são claramente calculadas para um público específico, que o artista sabe que tem, que cresceu muito com aqueles álbuns e que lhe é muito fiel. — Tiago Araujo
Everything I Thought It Was
Justin Timberlake
Justin Timberlake tenta cativar o ouvinte ao tentar resgatar características marcantes de suas obras artísticas mais aclamadas ao mesmo tempo em que busca discutir os últimos acontecimentos de sua carreira, porém, as faixas dificilmente conseguem atingir o mesmo patamar de 20/20 experience e FutureSex/Lovesounds. — Davi Bittencourt
Fetiche
Baco Exu do Blues
É como se Baco não concretizasse seu desejo de parecer sensual neste EP — em outros trabalhos também. O som é tudo uma questão de criatividade, sem mais ou menos, não me interpretem mal, é uma boa produção mas falta uma peça para torná-la realmente cativante. Além disso, Baco continua sendo um artista bacana dentro do núcleo do R&B brasileiro, mas certamente perdeu algo que foi essencial no início de sua carreira: a qualidade. — Lu Melo
The Great Impersonator
Halsey
Em suas tentativas de abordar temas como solidão e alienação, a artista apresenta reflexões que, em vez de oferecer uma nova perspectiva, soam cansativas e previsíveis. Halsey claramente busca dialogar com seu público, mas a sensação é de que a conversa nunca realmente avança. A experiência se torna tediosa, e muitas vezes o silêncio parece ser a escolha mais confortável. — Brinatti
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