Crítica | March Of The Unheard


★★☆☆☆
2/5

The Halo Effect entrega em seu segundo álbum sons vibrantes, mas sem nenhum destaque grandioso. A sensação de agressividade, tão importante no Metal, pode ser percebida durante todo o início do projeto. Os rasgos de guitarra, as melodias aceleradas e o canto brado de Mikael Stanne podem ser empolgantes e satisfatórios para qualquer fã do gênero.

Entretanto, apesar de haver alguns pontos positivos, nota-se que March Of The Unheard já nasceu datado. Nada aqui possui um destaque diferenciado de outros álbuns de metal; exceto pela última faixa ir na direção do folk, que apesar de surpreendente, não é aplicado de uma forma interessante e acaba só deixando um gosto amargo em seu desfecho.

Principalmente em sua parte final, o LP perde sua energia conquistada em sua abertura, ficando um pouco mais melódico e diminuindo significativamente a atração lírica do álbum. Cantos raivosos são substituídos por vocais mais inexpressivos, acompanhados de instrumentais ainda mais comuns que os apresentados no princípio.

Há uma decepção, afinal, alguns membros de The Halo Effect já possuem longas experiências no metal, gerando uma grande expectativa de algo grandioso que poderia vir. Porém, é válido ressaltar que seu segundo disco de estúdio obteve êxito em energizar seu público, mesmo com falhas e escolhas criativas questionáveis.

Selo: Nuclear Blast
Formato: LP
Gênero: Rock / Metal

Davi Landim

Meu nome é Davi, curso jornalismo e sou viciado em escrever sobre música. No Aquele Tuim, faço parte da curadoria de Rock.

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