Crítica | Night’s Cross


★★★★☆
4/5

Se aventurando pelo misticismo e espiritualidade, o Rosetta West estreou 2025 com seu segundo álbum de estúdio, Night Cross. Fundado por Joseph Demagore capitaneando Jason X, o álbum foi gravado de modo caseiro, o que é impressionante pela sua sonoridade, em uma zona rural de Illinois.

Continuação de Labyrinth, o novo trabalho traz sólidas 12 faixas tendo a contemplação da morte como um tema comum. Apesar do tema mórbido, o álbum passa longe disso. Chega a ser mais pesado que seu antecessor.

Vale destacar a faixa “Dora Lee”, que inicia-se com um riff acústico seguido pela voz rasgada de Joe e o instrumental de “Diana”. Não é balela, mas chega a ser gratificante, para os ouvidos de quem procura novas bandas, encontrar um trabalho bem feito, bem gravado, empolgante e tão potente.

Se no primeiro álbum o Rosetta West mostrou para o que vinha, em Night’s Cross ele não deixa nada à desejar. É um complemento que só aumenta as expectativas para o próximo álbum. Que sabemos que não decepcionará.

Selo: Rosetta West Records
Formato: LP
Gênero: Rock / Blues Rock

Victor Persico

Nascido em Santos (SP), formado em Jornalismo e estudante de Publicidade e Propaganda, social media e colecionador de discos. Crítico, colunista e redator, já colaborou com outros blogs culturais, fazendo coberturas, resenhas e entrevistas, sendo também administrador do Som na Vitrola no Instagram. É redator do Aquele Tuim, fazendo parte da curadoria de Rock.

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