★★★☆☆
3/5
O segundo disco de Grace VanderWaal, CHILDSTAR, é composto por nove faixas curtas, mas todas com grande potencial de se tornarem hits, especialmente na cena da música pop atual. Suas melodias soam como aquelas que a gente já ouviu por aí, especialmente em vídeos curtos do TikTok — com estéticas descoladas, alternativas, numa vibe meio cozy, como gostam de chamar.
A sonoridade de CHILDSTAR é sonhadora e emocional, acompanhada de um lirismo delicado sobre a infância da cantora sob os holofotes — Grace venceu a décima primeira edição do America’s Got Talent com apenas 12 anos. A primeira metade do álbum é melancólica, com potencial em agradar aqueles que curtem um indie pop mais calminho. Já a segunda parte começa a ficar mais dançante a partir de “Babydoll (feat. Aliyah’s Interlude)”, numa mudança brusca e interessante. Essa quebra tira o disco daquela zona previsível de trilha sonora para vídeos aesthetic.
O álbum encerra com “Behavioral Problems” e “Fade”, que se destacam pelo coro e pelas batidas que se assemelham bastante a Lorde, especialmente na era Melodrama. Depois que fui pesquisar mais sobre a produção, descobri que esse álbum foi de fato inspirado por Melodrama, disco que Grace é completamente apaixonada. Aqui também há influências de Girl in Red e Suki Waterhouse. Todos esses recortes de artistas favoritas de Grace ficam bem nítidos durante toda a audição de CHILDSTAR.
Talvez seja por isso que o disco soe nostálgico, como se eu já o tivesse ouvido antes em algum lugar. CHILDSTAR parece, portanto, mais uma realização pessoal de Grace, homenageando quem sempre a acompanha em seus fones de ouvido. Grandioso? Não. Esquecível? Também não.
3/5
O segundo disco de Grace VanderWaal, CHILDSTAR, é composto por nove faixas curtas, mas todas com grande potencial de se tornarem hits, especialmente na cena da música pop atual. Suas melodias soam como aquelas que a gente já ouviu por aí, especialmente em vídeos curtos do TikTok — com estéticas descoladas, alternativas, numa vibe meio cozy, como gostam de chamar.
A sonoridade de CHILDSTAR é sonhadora e emocional, acompanhada de um lirismo delicado sobre a infância da cantora sob os holofotes — Grace venceu a décima primeira edição do America’s Got Talent com apenas 12 anos. A primeira metade do álbum é melancólica, com potencial em agradar aqueles que curtem um indie pop mais calminho. Já a segunda parte começa a ficar mais dançante a partir de “Babydoll (feat. Aliyah’s Interlude)”, numa mudança brusca e interessante. Essa quebra tira o disco daquela zona previsível de trilha sonora para vídeos aesthetic.
O álbum encerra com “Behavioral Problems” e “Fade”, que se destacam pelo coro e pelas batidas que se assemelham bastante a Lorde, especialmente na era Melodrama. Depois que fui pesquisar mais sobre a produção, descobri que esse álbum foi de fato inspirado por Melodrama, disco que Grace é completamente apaixonada. Aqui também há influências de Girl in Red e Suki Waterhouse. Todos esses recortes de artistas favoritas de Grace ficam bem nítidos durante toda a audição de CHILDSTAR.
Talvez seja por isso que o disco soe nostálgico, como se eu já o tivesse ouvido antes em algum lugar. CHILDSTAR parece, portanto, mais uma realização pessoal de Grace, homenageando quem sempre a acompanha em seus fones de ouvido. Grandioso? Não. Esquecível? Também não.
Selo: Pulse Records
Formato: LP
Gênero: Pop
Formato: LP
Gênero: Pop